quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pitanga e a Velhice!

Lembro-me de ser miúda e “discutir” com uma amiga se a velhice chegaria aos 30 ou aos 40 anos. Lembro-me de termos fixado nos 40, afinal os pais dela estavam na casa dos 30 e ela não queria ter pais velhos… (os meus eram mais novos).

Lembro-me de ser adolescente e fazer contas para ver quantos anos teria quando chegasse o longínquo ano de 2000… teria 23 anos, uma adulta, portanto, esse estágio tão almejado e tão distante…

16 anos depois do tão apregoado fim do mundo, olho para trás e arrepio-me com a velocidade com que o tempo passou.

Mas, na verdade, o mais assustador de tudo, não é olhar para trás (o que se viveu, bem ou mal, é nosso, está cá, e ninguém nos tira). O que entorpece é olhar em frente e ter a consciência de que este “tirinho” de vida, na melhor das hipóteses, se repete!

E se até aqui foi tudo a subir, a partir daqui a curva inverte-se e a força da gravidade (essa grande puta) não dá tréguas!

Sim, isto hoje não está fácil!!!