Uma pessoa compra presentes
nessas lojas da moda, onde se poupa algum e onde as moçoilas, sempre simpáticas
e atenciosas, de sorriso fácil, nos informam que não fazem embrulhos.
Além dos presentes baratinhos, uma
pessoa compra o papel de embrulho, as fitas e os sacos.
As moças simpáticas acenam e
desejam as boas festas enquanto se riem interiormente pelo comportamento otário
de quem poupa nos presentes e gasta a diferença nos embrulhos.
Um pessoa finge que não percebe.
Chega a casa e esconde os sacos
para não quebrar a magia do Natal das nossas crianças, as quais ainda acreditam
nessa invenção dos tempos modernos chamado Pai Natal. No meu tempo quem trazia
os presentes era o menino Jesus… o velho barbudo só aparecia para assustar à
hora da sopa… mas enfim.
Dá jeito manter a ilusão de que é
o Pai Natal, ou outra entidade qualquer, que traz os presentes, os quais só
chegam na noite de Natal e apenas para os meninos que se portaram bem durante o
ano… a chantagem infantil é uma arma muito apreciada cá em casa!
Filho perguntador questiona uma
pessoa sobre o conteúdo dos sacos. Empenhada em manter a farsa, uma pessoa responde:
são coisas da Mãe, amor, não é para mexeres.
Filho espertalhão e olhos vivaços
responde: Estás a enganar-me, o Pai disse que são presentes que tu vais
embrulhar para por debaixo da árvore!
Obrigada Marido!!!
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