sexta-feira, 8 de agosto de 2014

À minha Amiga C.

Conheci a C. no primeiro ano de faculdade. Uniu-nos a boa disposição, a responsabilidade de quem estuda fora de casa, longe da família. Uniu-nos também uma educação tradicional, típica das províncias que nos viram crescer. Uniu-nos a Fé em Deus e o respeito pelos outros.

Somos Amigas desde então e estendemos essa amizade às pessoas que, de uma e outra parte, nos são próximas.

Embora os nossos projectos de vida nos tenham feito seguir caminhos distintos e nos tenham distanciado em cerca de 300km. Embora não nos vejamos com a regularidade que gostaríamos e que a Amizade reclama, temo-nos acompanhado assim mesmo, sem hesitações e na certeza que estamos uma para outra quando for preciso.

Há três dias liguei-lhe. Comecei o telefonema com a pergunta que faço sempre e para qual achava que tinha resposta:
- Alô Querida! Tudo bem?
Do outro lado ouvi um doloroso "Não, tudo mal!"

Há 3 dias que parte de mim sofre com a minha Amiga, pela dor que a trespassa e pela impossibilidade de lhe valer.

Minha Querida Amiga, hoje e sempre estou contigo!

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