quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Discutir para Quê?


Tenho uma Cliente por quem tenho particular simpatia.

Com menos de um metro e meio e 77 anos de idade, vividos com a jovialidade própria de uma menina, respinga com a firmeza de quem tem as ideias aclaradas e não tem dúvidas quanto ao que pretende. Tudo aliado a um sotaque fortíssimo, que pula entre o algarvio e o alentejano, proferido à velocidade de um TGV!

Há 8 anos, na verdade, há tantos quanto aqueles que a nossa justiça nos impôs, que tenho a correr uma acção em nome dessa minha Cliente. Trata-se de um assunto que mete terras, vizinhos e muita falta de sensatez!

Fui recentemente notificada para a audiência preliminar (a 2.ª) (não a de julgamento – digamos que o processo vai a meio, a bom ritmo, portanto!)

Quando contactei a Cliente para a informar da diligência, a senhora responde-me em bom português:

“Minha querida Sr.ª Dr.ª, faça o favor de acabar já com isso que eu estou farta de esperar. A outra (referindo-se à parte contrária) já cagou fogo e de certeza que não levou o bocado da terra agarrado ao cu!”

E, de facto, assim é!   

Sem comentários:

Enviar um comentário